
Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo.
O número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete durante o período de um segundo é chamado de frequência e, é medido em ciclos por segundo ou Hertz [Hz].
As vibrações de baixa frequência, de 1 a 80 hertz, são as mais prejudiciais para o corpo humano porque causam ressonância – nas frequências acima desse valor as vibrações são absorvidas. A ressonância acontece quando um corpo passa a vibrar na frequência de outro, amplificando o tremor e causando os danos.
As consequências da vibração no corpo dependem de quatro fatores: pontos de aplicação no corpo; frequência das oscilações; aceleração das oscilações; e, duração da ação. O interessante é que ninguém fica exposto à vibração passivamente, como ocorre no ruído, no caso da vibração o contato faz parte do processo.
Alguns profissionais dependendo das atividades que atuam, ficam sujeitos à exposição às vibrações e podem sofrer dores no corpo e desenvolver problemas degenerativos ao longo dos anos.
A operação de tratores, máquinas de terraplanagem, máquinas industriais, caminhões, entre outros equipamentos de grande porte causam dores em todo o corpo. Já o uso de ferramentas manuais como furadeira, compactadores, peneiras vibratórias e motosserras, as vibrações afetam apenas mãos e braços e me alguns casos, ombros também.
A exposição ocupacional continuada às vibrações pode ocasionar grandes prejuízos à saúde, como dores musculares, dores abdominais, náuseas e até mesmo aumento dos batimentos cardíacos por conta do estresse geral. Dependendo da intensidade da exposição, o sistema nervoso pode ser danificado, podem ocorrer problemas no coração, problemas na coluna e até impotência do aparelho reprodutor.
Medidas de prevenção e proteção

Algumas medidas de prevenção e de proteção podem evitar os efeitos causados pelas vibrações emitidas por máquinas e equipamentos.
Para reduzir os riscos da vibração ocupacional, é importante que o seja feito a medição das vibrações dos equipamentos em uso e o respectivo impacto no corpo humano. Nesse aspecto, a Higiene Ocupacional deve atuar, oferecendo dados para que a empresa possa desenvolver recursos para minimizar os danos aos trabalhadores.
A primeira e mais importante é o treinamento e/ou curso adequado para o tipo de máquina e equipamentos a ser utilizado pelo colaborador. Este por sua vez, deve estar ciente do risco de manejar determinados instrumentos.
Utilização de ferramentas com controle de impacto, utilização de luvas antivibração e a implantação de um período adequado de repouso e massagens nos dedos e braços também são medidas a serem tomadas.
Outra dica é fazer uma revisão no equipamento para avaliar se a vibração faz parte do seu funcionamento ou se está sendo causada por algum defeito. Também é recomendado não acelerar o equipamento e utilizá-lo de acordo com as normas do fabricante.
A última recomendação é sempre dar preferência ao material que proporcionar menos vibração.
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